sábado, 28 de março de 2015

FACULDADES MORAIS E INTELECTUAIS

            As qualidades morais da criatura humana sejam boas ou, más, pertencem ao Espírito que está encarnado nela; se for um Espírito bom, suas qualidades são boas, ou seja, quanto mais elevado for, mais o homem está propenso ao bem.Se o Espírito for um ser ainda imperfeito, logicamente sua moral está aquém do bem.
         Resumindo, podemos dizer que o homem bom é a encarnação de um bom Espírito e o homem ainda vicioso, ainda propenso ao mal, é a encarnação de um Espírito ainda imperfeito. Devemos classificar como imperfeito, para não dar a conotação de eternamente mau, pois poderíamos entender que Deus é injusto.
       Como Espíritos, somos perfectíveis, ou seja, cedo ou tarde vamos caminhar para a perfeição.
         O homem que age irrefletidamente ou faz as coisas sem ter muito cuidado ou o que é imprudente, leviano, inconsequente, brincalhão, travesso ou folgazão ou às vezes até malfazejo, é a encarnação de um Espírito brejeiro ou leviano.
       Devido que o corpo humano não poder ser usado por dois Espíritos diferentes, as qualidades morais e intelectuais pertencem ao Espírito que ali está reencarnado, dependendo do grau de elevação que tenha atingido.
       Há homens inteligentes, que por essa qualidade revelam um Espírito superior ali reencarnado, são às vezes e ao mesmo tempo muito viciosos, é porque o Espírito não é bastante puro e por isso sofre influências de outros Espíritos, encarnados ou não, que são mais inferiores. A evolução do ser humano não se realiza ao mesmo tempo em todos os sentidos; num tempo ele evolui intelectualmente e em outro na moralidade, mas o progresso é sempre ascendente; são as oportunidades que Deus nos dá através das múltiplas reencarnações.
         Sobre as diversas faculdades intelectuais e morais do homem, se seriam produtos de tantos outros Espíritos, Kardec na questão 365, do LE, nos elucida:



          “... As diversas faculdades são manifestações de uma mesma causa que é alma, ou do Espírito encarnado, e não de muitas almas, como as diferentes sons do órgão são produtos de uma mesma espécie de ar e não de tantas espécies de ar quantos forem os sons. Desse sistema resultaria que, quando o homem perde ou adquire certas aptidões, certas tendências, isso significa que tantos Espíritos o possuíram ou deixaram, o que o tornaria um ser múltiplo, sem individualidade, e consequentemente sem responsabilidade. Isto do mais é contraditado pelos tão numerosos exemplos de manifestações que os Espíritos provam sua personalidade e sua identidade".



Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo 
Imagem e Vídeo : Internet




VEJA VÍDEO MONTAGEM COM TRECHOS DO AUDIOBOOK ( LIVRO FALADO ) O LIVRO DOS ESPÍRITOS, NARRADO POR CARLOS VEREZA E SUA FILHA LARISSA VEREZA 
QUESTÕES 361 A 366



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