As qualidades morais da criatura humana sejam
boas ou, más, pertencem ao Espírito que está encarnado nela; se for um Espírito
bom, suas qualidades são boas, ou seja, quanto mais elevado for, mais o homem
está propenso ao bem.Se o Espírito for um ser ainda imperfeito, logicamente sua
moral está aquém do bem.
Resumindo, podemos dizer que o homem
bom é a encarnação de um bom Espírito e o homem ainda vicioso, ainda propenso
ao mal, é a encarnação de um Espírito ainda imperfeito. Devemos classificar
como imperfeito, para não dar a conotação de eternamente mau, pois poderíamos
entender que Deus é injusto.
Como Espíritos, somos perfectíveis, ou
seja, cedo ou tarde vamos caminhar para a perfeição.
O homem que age irrefletidamente ou faz
as coisas sem ter muito cuidado ou o que é imprudente, leviano, inconsequente,
brincalhão, travesso ou folgazão ou às vezes até malfazejo, é a encarnação de
um Espírito brejeiro ou leviano.
Devido que o corpo humano não poder ser
usado por dois Espíritos diferentes, as qualidades morais e intelectuais
pertencem ao Espírito que ali está reencarnado, dependendo do grau de elevação
que tenha atingido.
Há homens inteligentes, que por essa
qualidade revelam um Espírito superior ali reencarnado, são às vezes e ao mesmo
tempo muito viciosos, é porque o Espírito não é bastante puro e por isso sofre
influências de outros Espíritos, encarnados ou não, que são mais inferiores. A
evolução do ser humano não se realiza ao mesmo tempo em todos os sentidos; num
tempo ele evolui intelectualmente e em outro na moralidade, mas o progresso é
sempre ascendente; são as oportunidades que Deus nos dá através das múltiplas
reencarnações.
Sobre as diversas faculdades
intelectuais e morais do homem, se seriam produtos de tantos outros Espíritos,
Kardec na questão 365, do LE, nos elucida:
“... As diversas faculdades são manifestações
de uma mesma causa que é alma, ou do Espírito encarnado, e não de muitas almas,
como as diferentes sons do órgão são produtos de uma mesma espécie de ar e não
de tantas espécies de ar quantos forem os sons. Desse sistema resultaria que,
quando o homem perde ou adquire certas aptidões, certas tendências, isso
significa que tantos Espíritos o possuíram ou deixaram, o que o tornaria um ser
múltiplo, sem individualidade, e consequentemente sem responsabilidade. Isto do
mais é contraditado pelos tão numerosos exemplos de manifestações que os
Espíritos provam sua personalidade e sua identidade".
Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo
Imagem e Vídeo : Internet
VEJA VÍDEO MONTAGEM COM TRECHOS DO AUDIOBOOK ( LIVRO FALADO ) O LIVRO DOS ESPÍRITOS, NARRADO POR CARLOS VEREZA E SUA FILHA LARISSA VEREZA
QUESTÕES 361 A 366
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