sábado, 2 de maio de 2015

VISITA ESPÍRITAS ENTRE PESSOAS VIVAS

Emancipação da alma


            Dezessete de maio de 1953, entre 13h e 14h, em frente ao Cassino lnterlaken, Suíça. Joaquim da Silva Gomes, juntamente com sua esposa, Maria Estela Barbosa Gomes, deixavam-se fotografar pela filha Terezinha.
          Dias depois, chegando em Portugal, revelaram o filme e esta foto os surpreendeu profundamente: ao lado do casal, com toda nitidez, aparecia o Dr. Otávio Bandeira de Lima Coutinho, grande amigo da família, que deveria estar em sua residência, no Recife!Na suposição de que o amigo tivesse desencarnado, Joaquim enviou a foto a uma das filhas do Dr.Otávio. Este de pronto remeteu uma carta bem humorada ao amigo, identificando-se na foto e reconhecendo inclusive o terno, a gravata e o alfinete como seus, pois estavam bem visíveis. Esclareceu que, na data e no horário em que foi batida a foto, adormecera numa cadeira de balanço na varanda de sua residência. Disse não se recordar de nada que se relacionasse com a foto, a não ser que pensara muito nos amigos distantes antes de adormecer.
            Este é um caso típico de desdobramento ou bilocação (projeção astral), narrado pelo Anuário Espírita 1983. É o fenômeno pelo qual o espírito de pessoa mediunizada, ou em estado de sonolência ou mesmo de sono, transporta-se de um lugar para outro com aparência de realidade ou com tangibilidade real. Desdobrado do corpo, o espírito sente-se liberto Segundo Kardec, o espírito aproveita-se com satisfação da oportunidade de escapar da prisão corporal sempre que pode.
        É um dos mais curiosos e ricos fenômenos anímicos, em que o ser se move livremente, pensa melhor, decide com maior conhecimento, mantém intenso intercâmbio com encarnados e desencarnados, segundo seus interesses e afinidades.
           É frequente ocorrer com todas as pessoas, porém nem todas conseguem se lembrar, após o regresso ao corpo físico, do que fizeram durante o tempo em que estiveram parcialmente libertadas deste. Geralmente atribuem tudo a um sonho comum, ou seja, aquele resultante de suas disposições físicas ou psicológicas.
           Diz Hermínio Miranda que é nesse estado que o espírito consegue entrar na posse de algumas de suas faculdades superiores, pelo acesso aos arquivos da sua memória integral. Daí lembrar-se de encarnações passadas e até mesmo, em situações especiais, afastar a densa cortina que encobre o futuro.
        Por sua vez,  Martins Peralva, ao analisar as situações em que pode ocorrer essa libertação espiritual, chama a atenção para a existência, nos trabalhos mediúnicos, do chamado médium de desdobramento, ou seja, aquele cujo espírito tem a propriedade ou faculdade de desprender-se do corpo, geralmente em reuniões.
            Desprende-se e excursiona por vários lugares na Terra ou no Espaço, a fim de colaborar nos serviços, consolando ou curando.
            No caso de um médium de desdobramento desejar aprimorar a sua faculdade e aumentar os seus recursos, diz o autor que há condições de ordem moral das quais não pode prescindir: vida pura, aspirações elevadas, potência mental, cultivo da prece e exercício constante. A respeito desse tipo de médium, diz André Luiz: considerável número de pessoas, principalmente as que se adestram para esse fim (desdobramento), efetuam incursões nos planos do espírito, transformando-se, muitas vezes, em preciosos instrumentos dos benfeitores da espiritualidade, como oficiais de ligação entre a esfera física e a esfera extrafisica.
          Um depoimento de Hermínio Miranda confirma exatamente essa atividade mediúnica. Diz o autor, referindo-se a uma personagem do seu livro Diversidade dos Carismas; É comum observar-se em Regina o trabalho mediúnico específico e bem caracterizado em desdobramento.
            Em várias oportunidades, em vez de o espírito manifestante ser trazido ao grupo, ela é que vai ao encontro dele, o que dá conhecimento antecipado ao dirigente dos trabalhos. Desprende-se e é levada pelos amigos espirituais;
            Segundo desdobramento as pesquisas revelam que não se trata de um fenômeno restrito aos seres que ainda estão na carne.
         Experiências realizadas por Albert de Rochas informam que poderá ocorrer um segundo desdobramento, a partir do perispírito já desdobrado do corpo físico, quando se separa daquele a essência espiritual.
            Este fenômeno é ratificado por André Luiz em Nosso Lar, quando o autor desencarnado visitou, conscientemente, o espírito de sua mãe, habitante de plano superior ao seu, após desdobrar-se de seu corpo perispiritual que ficara em repouso numa das unidades da instituição à qual fora escolhido.
           

Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, 02/11/2010
 Enviado por René Artur de Barros Monteiro




 No Livro dos Espíritos Kardec indaga aos benfeitores espirituais na questão 414:
        Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?
“ Sim, e muitas outras que acreditam não se conhecerem, se encontram para conversar. Pode-se ter um amigo em outro país, sem que se tenha consciência disso. O fato de haver visitas durante o sono, entre amigos, parentes, conhecidos, pessoas que lhes podem ser úteis, é tão frequentes, que pode mesmo acontecer quase todas a noites.”

Diante desta resposta, poderemos pensar, então poderei ver quem eu gosto, poderei ver aquele parente distante, posso desta forma pedir antes de dormir para ir ao país que eu desejo conhecer, certo? Não é bem assim que ocorre...


Veja a questão 416:

O homem pode provocar as visitas espíritas por sua vontade? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “ Esta noite, eu vou me encontrar em Espírito com tal pessoa, falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?

“ Eis o que se passa: quando o homem dorme, seu Espírito desperta e o que ele resolveu, o Espírito está, muitas vezes, bem longe de seguir, porque a vida de relação do homem interessa pouco ao Espírito, quando está liberto da matéria. Isto acontece com os homens já muito elevados; com os outros, sua existência espiritual passa de modo totalmente diverso. Entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode ocorrer, portanto, que, segundo o motivo a que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja; todavia, o fato de o haver desejado quando no estado de vigília, não é razão para que o faça. ”

Portanto, nós quando estamos em estado de vigília, ou seja, acordados, temos muitos anseios, desejos, porém estão relacionados as questões da matéria, do nosso dia a dia, sem interesses mais espirituais e profundos para o nosso crescimento como seres em evolução, no entanto, quando estamos libertos do nosso corpo, em desdobramento, nossas aspirações são outras, nosso Espírito tem uma consciência maior da nossa verdade mais profunda, buscando com isso nestas oportunidades, o estudo, acompanhar benfeitores espirituais em situação de ajuda e aconselhamento, enfim, atividades úteis ao aprendizado e crescimento espiritual. Claro que muitos, infelizmente por despreparo espiritual e ainda muito apegados as questões da matéria não vivem essas experiências, se entregam a experiencias ligadas as paixões e não aproveita o sono como fonte de renovação espiritual, mas quanto mais nós estudamos, fazemos prece antes de dormir, enfim, procuramos nos libertarmos das armadilhas da matéria, mas teremos consciência e viveremos essas experiencias.

Fonte : O Livro dos Espíritos - Cap. VIII - Emancipação da alma

VEJA VÍDEO MONTAGEM COM TRECHOS DO AUDIOBOOK ( LIVRO FALADO ) O LIVRO DOS ESPÍRITOS, NARRADO POR CARLOS VEREZA E SUA FILHA LARISSA VEREZA 

QUESTÕES 413 A 418





A BENEFICÊNCIA - Cap. XIII - Evangelho Segundo o Espiritismo

ADOLFO

Bispo de Alger, Bordeaux, 1861

11 – A beneficência, meus amigos, vos dará neste mundo os gozos mais puros e mais doces, as alegrias do coração, que não são perturbadas nem pelos remorsos, nem pela indiferença. Oh!, pudésseis compreender tudo o que encerra de grande e de agradável a generosidade das belas almas, esse sentimento que faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que se desvista com alegria para vesti a um irmão! Pudésseis, meus amigos, ter apenas a doce preocupação de fazer aos outros felizes! Quais as festas mundanas que se pode comparar a essas festas jubilosas, quando, representantes da Divindade, levais a alegria a essas pobres famílias, que da vida só conhecem as vicissitudes e as amarguras; quando vedes esses rostos macilentos brilharem subitamente de esperança, desprovidos de pão, esses infelizes e seus filhos, ignorando que viver é sofrer, gritavam, choravam e repetiam estas palavras, que, como finos punhais, penetravam o coração materno: “Tenho fome!” Oh!, compreendei quanto são deliciosas as impressões daquele que vê renascer a alegria onde, momentos antes, só havia desespero! Compreendei quais são as vossas obrigações para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do infortúnio, ao socorro das misérias ocultas, sobretudo, que são as mais dolorosas. Ide, meus bem-amados, e lembrai-vos destas palavras do Salvador: “Quando vestirdes a um destes pequeninos, pensai que é a mim que o fazeis!”

            Caridade! Palavra sublime, que resume todas as virtudes, és tu que deves conduzir os povos à felicidade. Ao praticar-te, eles estarão semeando infinitas alegrias para o próprio futuro, e durante o seu exílio na Terra, serás para eles a consolação, o antegozo das alegrias que mais tarde desfrutarão, quando todos reunidos se abraçarem, no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de felicidade que gozei na Terra. Possam os meus irmãos encarnados crer na voz do amigo que lhes fala e lhes diz: É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida. Oh!, quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo, e vereis quantas misérias a aliviar, quantas pobres crianças sem família; quantos velhos sem uma só mão amiga para os socorrer e fechar-lhes os olhos na hora da morte! Quanto bem a fazer! Oh!, não reclameis, antes agradecei a Deus, e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro, a todos os que, deserdados dos bens deste mundo, definham no sofrimento e na solidão. Colhereis neste mundo alegrias bem suaves, e mais tarde… somente Deus o sabe!

Vídeo:  A Beneficência - Item 15 do O Evangelho Segundo Espiritismo



O SONO E OS SONHOS

Introdução

        Chama-se emancipação da alma, o desprendimento do Espírito encarnado, possibilitando-lhe afastar-se momentaneamente do corpo físico.
        É muito importante a compreensão e o estudo do sono e dos sonhos para um conhecimento mais amplo do fenômeno da emancipação da alma e das experiências vivenciadas pelo Espírito neste estado de liberdade.
        "À semelhança da morte, em que o Espírito se liberta com facilidade do corpo mediante conquistas anteriores de desapego e renúncia, reflexões e desinteresse das paixões mais vigorosas, no sono há uma ocorrência equivalente, pois que o ser espiritual possui maior ou menor movimentação conforme as suas fixações e conquistas."
        Dormimos um terço de nossas vidas e o sono, além das propriedades restauradoras da organização física, concede-nos possibilidades de enriquecimento espiritual através das experiências vivenciadas enquanto dormimos.
        No campo da mediunidade, durante o desdobramento ou emancipação da alma pelo sono natural, os participantes dos grupos mediúnicos desenvolvem tarefas de significativo valor em continuidade às atividades encetadas nas reuniões mediúnicas.
        Vários fenômenos mediúnicos poderão ocorrer com a alma emancipada, embora muitos sejam classificados, apenas, como fenômenos anímicos.
        "Às vezes, durante o sono ou na vigília, a alma se exterioriza, se objetiva em sua forma fluídica e aparece à distância." (3) É o fenômeno da bicorporeidade.
        Durante o sono normal, o corpo perispiritual poderá provocar uma série de fenômenos de efeitos intelectuais, como a psicofonia e a psicografia e também os de efeitos físicos ou objetivos como as aparições, produzir sons, ruídos, etc...

No Livro dos Médiuns, Allan Kardec nos diz :

        As manifestações visuais mais comuns têm lugar durante o sono: são as visões.

         Os sonhos podem ser:
  • Uma visão atual das coisas presentes ou ausentes ;
  • Uma visão retrospectiva do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro;
  •  Quadros simbólicos que os Espíritos fazem passar sob nossos olhos para nos dar úteis advertências e salutares conselhos, se são bons Espíritos ou induzir ao erro ou lisonjear paixões, se são Espíritos imperfeitos."
       No estado de emancipação da alma, o Espírito se desloca do corpo físico, os laços que o unem à matéria ficam mais tênues, mais flexíveis e o corpo perispiritual age com maior liberdade.
    Vamos, neste estudo, evidenciar com maior intensidade, o sonho, suas características espirituais, quando realmente ocorre a emancipação da alma e as horas de sono são aproveitadas para nosso crescimento espiritual através de atividades, estudos e aquisições enobrecedoras.

Sono e Sonhos


Conceitos:

        Sono é um estado em que cessam as atividades físicas motoras e sensoriais.
           Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono.
        A ciência oficial, analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníricas, ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho. Sem considerar a emancipação da alma, sem conhecer as propriedades e funções do perispírito, fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo físico. Alguns psiquiatras e psicólogos já analisam os sonhos como atividades do psiquismo mais profundo.
        Assim temos em Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta área. Ele julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas manifestações seria através dos sonhos. Isto numa linguagem simbólica representativa do desejo.

        Adler introduziu em Psicologia o "instinto do poder" . Nossa personalidade gravitaria em torno da auto-afirmação, do desejo do domínio.
        Jung considerou válidas as duas proposições. Descobriu que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos, reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da evolução.
        Mas foi Allan Kardec, através da Codificação Espírita, quem, realmente, analisou amplamente os sonhos em seus aspectos fisiológicos e espirituais.
        No livro dos Espíritos, Cap. VIII, analisando a emancipação espiritual, coloca o sono como a primeira fase deste fenômeno, que antecede ao sonambulismo e ao êxtase que seriam estados mais profundos de independência pelo desprendimento parcial do Espírito.
       
        Na questão 400, do Livro dos Espíritos, ele indaga aos Espíritos Superiores :
        "O espírito permanece voluntariamente no seu envoltório corporal ?"
        R : "É como se perguntasse se o prisioneiro está satisfeito sob as chaves. O Espírito encarnado aspira incessantemente à libertação e quanto mais grosseiro é o envoltório, mais ele deseja ver-se desembaraçado." 

        Na questão 401 :

        "Durante o sono, a alma repousa como o corpo ?"
        R : "Não. O Espírito jamais está inativo. Durante o sono, os liames que o unem ao corpo se afrouxam e o corpo não mais necessitando do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos."
        Na questão 402, Kardec indaga :
        "Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono ?"
        R : "Pelos sonhos."

        E Allan Kardec tece comentários muito importantes acerca dos sonhos, nos quais há uma emancipação da alma, enquanto o corpo repousa.
        "O sono liberta parcialmente a alma do corpo."
        "O Espírito jamais está inativo."
        "Têm a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro."
        "Adquire mais poder (pela liberdade de ação delimitada pelo grau de exteriorização) e pode entrar em contato com outros Espíritos encarnados ou desencarnados."
        "O sono coloca o homem num estado em que estará de maneira permanente após a morte."
        "Enquanto dormem, alguns Espíritos procuram aqueles que lhes são superiores (estudam, trabalham, recebem orientações, pedem conselhos).
        "Os Espíritos inferiores irão aos lugares com os quais se afinizam."
       

Sonhos - Classificação:


        Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade", propõe a seguinte classificação dos sonhos :

COMUNS = Repercussão de nossas disposições físicas e psicológicas.

REFLEXIVOS = Exteriorização de impressões e imagens arquivadas no cérebro físico e no perispírito.

ESPÍRITAS = Atividade real e efetiva do Espírito, durante o sono.

      SONHOS COMUNS: São aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia. O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo, absorve as ondas e imagens de sua própria mente, das que lhe 

são afins e do mundo exterior, já que nos movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando sem cessar. Nos sonhos comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a nossa condição espiritual.

        "Puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo de impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília. (...)" (3)

      SONHOS REFLEXIVOS: Há maior exteriorização que nos sonhos comuns. O Espírito registra acontecimentos, impressões e imagens, arquivadas no subconsciente, isto é, no cérebro do corpo fluídico, ou perispírito.
        Esses sonhos poderão refletir fatos remotos, imagens da atual reencarnação. Contudo, é mais freqüente revivenciar acontecimentos de outras vidas, cujas lembranças nos tragam esclarecimentos, lições ou advertências, se orientados por mentores espirituais.
Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas recordações com finalidade de nos perseguirem, amedrontar, desanimar ou humilhar, desviando-nos dos objetivos benéficos da existência atual.
        "Nos sonhos reflexivos, o espírito flutua na atmosfera sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens, que de todos os lados rolam pelo espaço, deles se impregna, e aí colhe impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis sonhos; a isso se mesclam, às vezes, reminiscências de vidas anteriores (...)" 

  SONHOS ESPÍRITAS: Há mais ampla exteriorização do perispírito. Desprendendo-se do corpo e adquirindo maior liberdade, a alma terá uma atividade real no plano espiritual. Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de mais acentuada emancipação da alma.
        "O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade onde procura os seres amados, seus parentes, seus amigos, seus guias espirituais ( ... ) Dessas práticas, conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória."
        Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a lei de afinidade. Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos procurar, os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
        "Quando encarnados na crosta, não temos bastante consciência dos serviços realizados durante o sono físico, contudo, esses trabalhos são inexprimíveis. ( ... ) Infelizmente, porém, a maioria se vale de repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou menos dignas. Relaxando-se as defesas próprias, e certos impulsos longamente sopitados durante a vigília, extravasam-se em todas as direções, por falta de educação espiritual, verdadeiramente sentida e vivida."

Fonte: Texto do Portal do Espírito


Um exemplo do quanto o sonho pode ser importante na nossa vida, assistam:

Vídeo: Palestra do Dr. Décio Iandoli - O médico junto ao ser que chora 






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QUESTÕES 400 A 411










quinta-feira, 16 de abril de 2015

ESQUECIMENTO DO PASSADO

O Espírito quando reencarna, esquece totalmente o seu passado; porém, muitas pessoas acreditam que a lembrança de vidas anteriores, no decorrer da vida presente, seria de grande beneficio. Mas, em cada reencarnação manifestam-se as tendências decorrentes da natureza do Espírito, a orientar seu comportamento mais correto; as boas inclinações, indicam o progresso já realizado e as más, as paixões a serem superadas.
Inúmeras vezes, Espíritos que foram acerbos inimigos numa determinada vida, renascem no seio de uma mesma família, a fim de removerem as arestas e aprenderem a se amar; se relembrassem do passado, em muitos casos essa reconciliação se tomaria extremamente difícil.
O homem nem pode nem deve saber tudo; Deus assim o quer, na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado, como aquele que passa sem transição da obscuridade para a luz. Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo (LE, 392).
Em cada nova existência, o Espírito usufrui do conhecimento conquistado nas vidas passadas, estando em melhores condições de distinguir o bem do mal; ao retomar ao plano espiritual, descortina-se diante dele sua vida pregressa. Vê as faltas que cometeu e que deram origem aos seus sofrimentos, assim como o modo como as teria evitado; isto lhe servirá de orientação, caso tenha o mérito de escolher por si próprio uma nova encarnação, a fim de evitar e reparar os erros cometidos. Ele então escolhe provas semelhantes às que não soube aproveitar, ou os embates que melhor possam contribuir pra o seu adiantamento.
Mas, se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança precisa daquilo que fomos e do que fizemos de bem ou de mal em nossas existências anteriores, temos, entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências instintivas são urna reminiscência do nosso passado, às quais a nossa consciência, - que representa o desejo por nós concebido de não mais cometer as mesmas faltas, - adverte que devemos resistir (LE, 393). Se o homem não tem, portanto, lembranças precisas do passado têm sempre a voz da consciência e suas tendências instintivas, que lhe permite o conhecimento de si mesmo.
Existem mundos mais evoluídos, onde seus habitantes guardam lembranças claras de suas existências passadas; mas isto é resultado da condição superior por eles conquistada, e que os leva a uma melhor compreensão e melhor aproveitamento da liberdade que Deus lhes permite desfrutar. Nesses mundos, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; é por isso que neles se recorda com frequência a existência precedente, como nos lembramos do que fizemos na véspera.
Quanto à passagem que se possa ter tido por mundos inferiores, a sua lembrança nada mais é, como dissemos, do que um sonho mau (LE, 394). Mesmo em mundos como a Terra, e em casos muito especiais, existem pessoas que sabem o que foram e o que faziam; contudo, abstêm-se de dizê-lo abertamente, pois, do contrário, fariam extraordinárias revelações sobre o passado.

Assim, cabe ao homem suportar resignadamente as provas e expiações que lhe são pertinentes, sem a preocupação desnecessária de desvendar suas vidas passadas, a cada nova existência a justiça divina dar-lhe-á a oportunidade de retomar o curso do aprendizado interrompido, propiciando-lhe os recursos necessários para os devidos reajustes. Observando seu próprio caráter, ele sentirá, cada vez mais, a necessidade de superar suas imperfeições, pois basta que estude a si mesmo, e poderá julgar o que foi, não pelo que é, mas pelas suas tendências (LE, 399).

Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo 
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QUESTÕES 392 A 398A




SIMPATIAS E ANTIPATIAS TERRENAS

Simpatia, segundo dicionário Houaiss, é a afinidade moral, similitude no sentir e no pensar que aproxima duas ou mais pessoas; relação que há entre pessoas que, tendo afinidades, se sentem espontaneamente atraídas entre si; impressão agradável, disposição favorável que se experimenta em relação a alguém que pouco se conhece; estado afetivo próximo ao amor; faculdade de compenetrar-se das idéias ou sentimentos de outrem. Antipatia é aversão espontânea, irracional, gratuita por (alguém ou algo); malquerença, repulsão; comportamento que expressa essa aversão.
Frequentemente, durante a romagem terrena, dois seres sentem- se naturalmente atraídos um pelo outro, em circunstâncias aparentemente fortuitas; ou inversamente, a sensação que surge é de antipatia e rejeição. Estes personagens não se reconhecem, porém, esta primeira impressão é resultante de encarnações anteriores, cujas experiências felizes ou desagradáveis emergem da memória espiritual de cada um.
Nem sempre é recomendável que eles se reconheçam; a recordação das existências passadas teria inconvenientes maiores do que pensais. Após a morte eles se reconhecerão e saberão em que tempo estiveram juntos (LE, 386a). Afora estas circunstâncias, dois Espíritos que tenham afinidades se procuram sem que necessariamente se hajam conhecido em épocas remotas; fazem-no por identidade de objetivos e metas.
Além de os encontros que se dão entre certas pessoas não serem obra do acaso, mas sim o efeito de relações simpáticas, há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis. O magnetismo é a bússola desta ciência, que mais tarde compreendereis melhor (LE, 388). Assim como a atração de um ser para outro resulta da simpatia, Espíritos antipáticos se reconhecem sem se falarem.
Dois Espíritos não são necessariamente maus pela ausência de simpatia, mas também pela falta de similitude do modo de pensar. Tal acontece por não serem afins. À medida que eles se elevam, as diferenças se anulam e a antipatia desaparece. Um Espírito mal sente antipatia por aquele que possa julgá-lo e desmascará-lo. Ao sentir sua aproximação, já pela primeira vez percebe iminente desaprovação; reage então sob a forma de uma repulsa que se transforma facilmente em rancor, inveja e uma inspiração de fazer o mal.

O bom Espírito, por sua vez, pode afastar-se do mau porque sabe que não será por ele entendido; porém, consciente de sua superioridade não alimenta rancor nem inveja; limita-se a evitá-lo.


Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo 
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QUESTÕES 386 A 391



sábado, 11 de abril de 2015

SOBRE A INFÂNCIA

       
          Frequentemente ocorre ser o Espírito que anima o corpo de uma criança, tão desenvolvido, ou mais ainda, do que o de um adulto, conforme o seu progresso anterior. Enquanto criança, o órgão da inteligência estando ainda em desenvolvimento, não lhe põe à disposição todas as faculdades de um adulto a sua inteligência permanecerá limitada, até que a idade amadureça e ele domine totalmente o novo organismo.
         A perturbação que acompanha a encarnação não cessa de súbito com o nascimento e só se dissipa com o desenvolvimento dos órgãos.(LE, perg. 380). Segundo Emmanuel no livro "O Consolador", o Espírito no período infantil, até os sete anos, ainda se encontra em fase de adaptação à nova existência. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são mais vivas, tornando-se mais susceptível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar.
         Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem e por que tão profunda é a missão dos pais perante as leis divinas, pois é aí que a criança deve receber as bases do sentimento e do caráter. O estado infantil é uma necessidade do Espírito e corresponde aos desígnios da Providência, pois é um tempo de repouso para o Espírito (LE, perg. 382). O objetivo da encarnação é o aperfeiçoamento do Espírito e o estado de infância torna-o acessível às impressões que recebe; sua nova fase de vida vai fundamentar-se nos novos registros inseridos a partir de então.
         Daí os novos rumos limitados e dependentes deles e o aumento da probabilidade de sucesso na nova vida. As sábias leis divinas colocam-no em um meio onde ele só haure o que é útil, o que convém, junto daqueles que estão incumbidos de educá-lo e talvez capacitados a lhe auxiliar o adiantamento. Aos pais e professores cumpre ponderar seriamente sobre este aspecto, pois o Espiritismo abre um novo capítulo na Psicologia Infantil e na Pedagogia, mostrando a importância da educação da criança, não apenas para a vida em curso, mas também para a sua perene e definitiva evolução espiritual.
         Os estabelecimentos de ensino propiciam instruções, mas somente a família consegue educar; a universidade forma o cidadão, mas somente o lar edifica o Espírito. O primeiro sinal de vida da criança é expresso pelo choro para excitar o interesse da mãe e provocar os cuidados necessários (LE, perg. 348). Se a sua manifestação fosse em hosanas de alegria, as reações seriam tão diferentes que poucos se inquietariam com as suas necessidades. Em tudo erige-se a sabedoria divina.
         A mudança que se opera no caráter das criaturas ao atingirem certa idade, particularmente a partir da adolescência, deve-se ao fato de o Espírito retomar paulatinamente a sua natureza e mostrar-se qual era em encarnação anterior. O que o Espírito foi, é ou será, permanece oculto na inocência da criança. Isso permite que, no caso de Espíritos antagônicos, receba todas as manifestações de carinho e amor essenciais para que se lhe conceda a oportunidade adicional de redimir-se. Assim não procederiam os pais, se ao invés da criança cheia de graça e ingenuidade, se encontrassem sob os traços infantis um Espírito adulto, mostrando o seu verdadeiro caráter e instinto.
         A infância tem ainda outra utilidade: os Espíritos não ingressam na vida corpórea senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem; a debilidade dos primeiros anos os torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É então que se pode reformar o seu caráter e reprimir as suas más tendências.
         Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão que responder. É assim que a infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas ainda a consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo (LE, perg. 385). 


Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo 
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QUESTÕES 379 A 385





DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS


         Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lho apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os embareceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele." E abraçando-os, e pondos as mãos sobre eles, os abençoava (Marcos, 10:13-16)
         Jesus tomou a infância como símbolo da pureza e da simplicidade; portanto, não havia em suas palavras a intenção de dizer que o Reino de Deus é apenas para as crianças, mas sim para todos aqueles que se lhes assemelham. Não poderia ser de outro modo, pois que o Espírito ao reencarnar traz consigo não só as qualidades conquistadas em vidas passadas, como também as imperfeições e as más tendências. A criança, no entanto, é sempre um exemplo vivo de pureza, e não foi outro o objetivo de Jesus ao tomá-la como paradigma para deixar à humanidade mais um ensinamento: somente os simples e humildes terão aceso aos planos mais sublimados da Espiritualidade, ou seja, o Reino de Deus.
         A criança necessita de cuidados especiais, de carinho e desvelo maternos, cuja ternura aumenta ainda mais diante da fragilidade na infância. A criança representa para a mãe deixaria de ter essa atenção e abnegação, se nela se revelassem nítidas manifestações do que foi em em vida anterior. Tal quadro se agravaria ainda mais, se a mãe se conhecesse seus antecedentes, pois, em muitos casos, pais e filhos são Espíritos antagônicos de vidas passadas.
         O Espírito quando reencarna, entra num estado de perturbação e, paulatinamente, perde a consciência de si mesmo, esquecendo suas vidas passadas. Durante algum tempo ele permanece numa espécie de sono, conservando, no entanto, todas as suas faculdades em estado latente. Esse estágio transitório é necessário para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, esquecendo tudo aquilo que possa representar obstáculo na nova existência corporal. Mas não deixa de sofrer uma reação do pretérito, conservando uma vaga intuição de toda a experiência adquirida. Após o nascimento, suas idéias retomam gradativamente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo.
         No período inicial da nova encarnação, o Espírito age realmente como criança, pois as idéias que marcarão seu caráter estão adormecidas. Por isto a criança é mais dócil nesta fase, tornando-se mais acessível às impressões que podem modificar sua condição evolutiva. Jesus tomou como exemplo de pureza e simplicidade a condição infantil, ao dizer venha a mim os pequeninos, não apenas nesta passagem evangélica, mas em muitas outras, conforme o relato do Evangelho de Mateus:
         -Graças te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos (Mateus, 11:25).
         -Assim também não é da vontade do Pai que estás nos Céus, que um destes pequeninos se perca (Mateus, 18:14).
         -Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos não o fizestes, não o fizestes a mim (Mateus, 25:45).
         Jesus cercou-se sempre de criaturas simples e humildes, pois sabia que somente estes estavam aptos a assimilar suas palavras e seguir seus ensinamentos. A sua mensagem imorredoura era essencialmente endereçada aos brandos, aos pacíficos, aos humildes, aos sofredores de todos os matizes, aos pequeninos entre os homens; por isso ele exultou-se quando viu que os pequeninos e não os sábios e entendidos assimilaram a revelação do Reino de Deus.
         Desse modo, Jesus usou esta imagem da criança para ilustrar a bem-aventurança dos puros de coração. A simplicidade e a humildade são inerentes à pureza de espírito, excluindo qualquer laivo de egoísmo e de orgulho.


 Vídeo da Akiane uma menina muito especial









CRIANÇAS ÍNDIGO


Divaldo Pereira Franco fala sobre crianças índigo, vale a pena assistir a palestra.



sábado, 4 de abril de 2015

INFLUÊNCIA DO ORGANISMO

         A matéria não é mais que o envoltório do Espírito, como a roupa é o envoltório do corpo. O Espírito, ao unir-se ao corpo, conserva os atributos da natureza espiritual (LE, perg. 367). Contudo, se por um lado o exercício das faculdades depende dos órgãos que lhe servem de instrumentos, por outro lado, essas faculdades são enfraquecidas pela densidade da matéria, qual um vidro opaco que limita a irradiação da luz.
         Os órgãos os instrumentos da manifestação das faculdades da alma. Essa manifestação está subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos respectivos órgãos, como a excelência de um trabalho à excelência da ferramenta. (LE, perg. 369). Deste modo, para o Espírito encarnado torna-se um dever zelar pela boa preservação do corpo físico, mantendo-o a salvo de vícios ou excessos de qualquer natureza que possam restringir a liberdade de expressão do Espírito.
          Por outro lado, importa considerar que não há necessariamente uma relação entre o desenvolvimento dos órgãos cerebrais e o das faculdades morais e intelectuais, pois não são os órgãos que lhe dão as faculdades, mas as faculdades que impulsionam o desenvolvimento dos órgãos (LE, perg. 370). Se as faculdades tivessem os seus princípios nos órgãos, o homem seria uma máquina, sem livre-arbítrio e sem a responsabilidade dos seus atos (LE, perg. 370a).

         Efetivamente, a diversidade de aptidões entre os homens decorre das qualidades do Espírito; é assim que os gênios, sábios e artistas não o são porque o acaso lhes deu órgãos especiais, mas devido às conquistas do Espírito. Não se pode, porém, deixar de levar em conta a influência do organismo que pode entravar mais ou menos o exercício das faculdades do Espírito.


Fonte: Curso Básico de Espiritismo - 1º ano - FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo 
Imagem e Vídeo : Internet



VEJA VÍDEO MONTAGEM COM TRECHOS DO AUDIOBOOK ( LIVRO FALADO ) O LIVRO DOS ESPÍRITOS, NARRADO POR CARLOS VEREZA E SUA FILHA LARISSA VEREZA 
QUESTÕES 367 A 370A